29/11/2021 – G1 Mogi – Com melhora da pandemia, Alto Tietê tem alta nos casamentos em outubro e registra maior índice desde 2019

De acordo com os cartórios, foram 994 casamentos civis no décimo mês de 2021. Número só perde para dezembro de 2019 e acompanha avanço da vacinação contra a Covid-19.

 

Os casamentos, anteriormente adiados por causa da Covid-19, voltaram a crescer no Alto Tietê. De acordo com dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), o total de matrimônios oficializados em outubro deste ano foi o maior desde o início de 2020.

 

Foram 994 casamentos. O número só perde para dezembro de 2019, ano anterior ao anúncio da pandemia, quando 1.170 casais decidiram selar a união em cartório. O crescimento foi de 24,8% em relação a setembro de 2021 e de 18,7% na comparação com outubro do ano passado.

 

O levantamento inclui informações de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Segundo a Arpen, é considerado o local de registro e, não necessariamente, onde a pessoa vivia.

 

Ao longo da pandemia, o número de casamentos realizados nos cartórios do Alto Tietê chegou ao patamar mais baixo da história. Maio do ano passado, conhecido como o ‘mês das noivas’, teve apenas 325 uniões firmadas.

 

No decorrer dos meses, o setor chegou a demonstrar recuperação, mas os índices continuaram abaixo do esperado. Já neste mês de outubro, o número chegou a superar a média histórica para o mês, que é de 903 casamentos.

 

Entre as cidades, apenas Biritiba Mirim e Santa Isabel registraram queda na comparação entre outubro de 2021 com o ano passado. Foram, respectivamente, 19% e 16,1% a menos.

 

Todos os outros municípios registraram aumento, com destaque para Arujá, com 64,1%, seguida por Ferraz de Vasconcelos, com elevação de 47,4%.

 

Na sequência estão Guararema (36,3%), Suzano (23,2%), Itaquaquecetuba (20,2%), Poá (9,9%) e Mogi das Cruzes (8,3%). Em Salesópolis o número passou de 2 para 5.

 

Casamentos homoafetivos

 

Se consideradas apenas as uniões homoafetivas, o crescimento foi ainda maior. Em 2020, os municípios somaram apenas sete casamentos entre pessoas do mesmo gênero. Agora foram 14.

 

Além disso, o número de casamentos homoafetivos realizados de janeiro a outubro de 2021, supera o total do ano passado: foram 112, cerca de 43,5% a mais que nos 12 meses de 2020.

 

Período de alta

 

A retomada acontece às vésperas de dezembro que, segundo a Arpen, é o mês onde é realizado o maior número de casamentos no Brasil. O período é o preferido para as celebrações, pois coincide com as férias coletivas de trabalhadores, recessos escolares das crianças, assim como o recebimento do 13º salário.

 

Além disso, a alta acompanha o avanço da vacinação contra a Covid-19, como explica o presidente da Arpen, Luis Carlos Vendramin Junior. “Chegando ao número de 70% da população do estado de São Paulo vacinada, os cidadãos se sentem mais seguros para retomar os atos essenciais de sua vida, sendo que o casamento é um dos sonhos mais esperados e aguardados por todos”.

 

“Os cartórios já começaram a sentir este aumento da procura nos últimos meses, que deve se tornar ainda intensa agora em dezembro, já que o último mês do ano é sempre o mais procurado pelos noivos”, completa.

 

No entanto, a Arpen destaca que os protocolos de segurança sanitária para as celebrações seguem mantidos nos cartórios. Medidas como a limitação de pessoas na cerimônia, distanciamento, exigência de máscara e distribuição de álcool em gel, também fazem com que os noivos se sintam mais seguros para retomar os planos adiados por causa da pandemia.

 

Como casar em cartório

 

Para realizar o casamento civil é necessário que os noivos, acompanhados de duas testemunhas (maiores de 18 anos e com seus documentos de identificação), compareçam ao Cartório de Registro Civil da região de residência com, pelo menos, 30 dias de antecedência para dar entrada na habilitação do casamento.

 

Devem estar de posse da certidão de nascimento (se solteiros), de casamento com averbação do divórcio (para os divorciados), de casamento averbada ou de óbito do cônjuge (para os viúvos), além de documento de identidade e comprovante de residência. O valor do casamento é tabelado em cada Estado, podendo variar de acordo com a escolha dos noivos.

 

Fonte: G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

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