Cenário ocorre após cidade registrar mais óbitos do que nascimentos por três meses consecutivos, entre junho e agosto.
Com o avanço da vacinação e regressão da pandemia de Covid-19, Piracicaba (SP) chegou ao segundo mês consecutivo com mais nascimentos do que mortes. O cenário ocorre após a cidade registrar mais óbitos do que partos nos três meses anteriores, entre junho e agosto. Os dados são da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP).
O município também registrou maior número de falecimentos em abril. Neste cenário, a maior diferença foi em julho, quando número de óbitos chegou a ser 24% maior do que o de nascimentos. Foram 379 nascimentos e 470 óbitos no período.
Regressão da crise sanitária
A variação entre nascimentos e óbitos acompanha a evolução da pandemia ao longo deste ano. Junho de 2021 foi o mês com piores índices desde o início da crise sanitária na região de Piracicaba (SP).
Foram 706 mortes e 25,8 mil casos em 30 dias. O dia mais letal foi 28 de junho, quando foram registrados 45 óbitos em 24 horas.
Já o mês de outubro de 2021 foi o que registrou menor número de mortes pela Covid-19 desde maio de 2020. Foram 41 vítimas este ano e 44 em maio do ano passado.
Casamentos também têm retomada
Com realizações afetadas pelas restrições mais rígidas impostas em outros momentos da pandemia, outro registro civil que apresenta retomada nos dois últimos meses é o de casamentos.
Também de acordo com os dados da Arpen, em setembro e outubro, a quantidade de matrimônios oficializados nos cartórios voltou ultrapassou a casa das duas centenas em Piracicaba pela primeira vez no ano.
A maioria queda havia ocorrido nos meses de abril, maio e junho de 2020, quando o número chegou a ser cinco vezes menor do que em janeiro daquele ano, antes da crise sanitária chegar ao Brasil.
Fonte: G1 – Piracicaba e região